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Auxílio alimentação e produtividade dos servidores do DER são debatidos em Plenário

Pronunciamentos foram feitos por Luizinho Goebel e Jean Mendonça


Porto Velho, RO - O auxílio alimentação e a produtividade dos servidores do Departamento Estadual de Estradas de Rodagens e Transporte (DER) de Rondônia foram temas abordados pelo deputado Luizinho Goebel (PSC), ao usar a tribuna na tarde da última terça-feira (19), durante sessão ordinária no Plenário Lúcia Tereza Rodrigues dos Santos.

Segundo o parlamentar, ao contrário dos demais órgãos, os servidores do DER não recebem auxílio alimentação. “Uns recebem muito pouco, que é o caso dos servidores da educação e os servidores da saúde, que recebem na casa de R$ 250. Por outro lado, nós temos vários outros órgãos, como Segep, Casa Civil, Sepog, que recebem na casa de R$ 1,5 mil. E outros órgãos que recebem mais do que isso, que é o caso da PGE, do Detran, que recebem na casa de R$ 1,9 mil. E os servidores do DER não recebem nem um centavo de auxílio alimentação”, relatou.

Goebel disse que, atendendo ao pedido dos sindicatos dos engenheiros (Senje), dos servidores do DER (Sinder) e dos motoristas e operadores (Simporo), solicita ao Governo do Estado de Rondônia que aos servidores do DER seja pago o auxílio alimentação em dinheiro. “Os servidores do DER trabalham em distritos, em municípios, em estradas vicinais, em rodovias estaduais, na recuperação de pontes bueiros, atoleiros, dos mais diversos municípios de Rondônia, lugarejos, comunidades, e quando eles são deslocados para esses lugares, a forma de eles receberem alimentação é através de marmitas que o DER, pelo governo do Estado, fornece a esses servidores.

E a sugestão dos sindicatos dos servidores é que esse auxílio alimentação seja repassado na conta do servidor, junto com o seu pagamento, com sua remuneração e eles tenham autonomia de comprar essa alimentação. Inclusive com uma grande vantagem, eles possam escolher onde querem se alimentar. Cito exemplo, há servidores que não comem carne suína, mas tem dias que só vai carne suína”, destacou.

Ele ainda completou: “O governo já paga a alimentação. Só vai mudar a forma de como vai ser repassado esse dinheiro, em vez de pagar para uma empresa terceirizada, vai passar para o servidor para comprar do jeito que ele quiser”.

O deputado Jean Mendonça (PL) também opinou sobre o assunto, citando que em Pimenta Bueno está instalada a 11ª Residência do DER e já ouviu várias reclamações dos servidores sobre a alimentação em marmita. “Nada mais do que justo dar ao servidor o direito de ele comprar, fazer o que bem entender com o seu auxílio alimentação.

O estado se move através do DER, são as pernas fundamentais, não menosprezando as demais secretarias, cada um com sua responsabilidade, mas é na chuva, no tempo de seca que os servidores do DER estão lá trabalhando. Muitas vezes levantam 4 horas da manhã e passam o dia todo ali. Conte com meu apoio, muito bem colocado, valorizando os servidores do DER”, asseverou.

Além do auxílio alimentação, o deputado também solicitou que a produtividade dos servidores do DER seja incorporada ao vencimento deles. Em defesa, ele citou o exemplo de um servidor do órgão que labuta há 33 anos e, recentemente, sofreu um AVC, que o deixou impossibilitado de trabalhar. Com isso, os valores recebidos em forma de produtividade deixaram de ser pagos.

“O outro pedido é sobre incorporar a produtividade que todos os servidores recebem por desempenho profissional e essa produtividade ela, geralmente, ultrapassa e muito o vencimento dos servidores. Citar um exemplo: nós temos um servidor do Der que está há mais de 33 anos nos quadros do DER. Há poucos dias, ele sofreu um AVC.

O vencimento dele está na casa de 2 mil, a produtividade está na casa de R$ 4 mil. Só que agora está na UTI hospitalizado a família tendo que bancar as despesas com alguns medicamentos e a família deixou de ter a renda da produtividade pois ela só é paga quando o servidor está em operacionalidade. O que propomos é que ela seja incorporada ao vencimento do servidor. Não é justo ele perder. É uma questão humanitária”, finalizou.

As sessões ordinárias acontecem às terças-feiras, às 15h, e às quartas-feiras, às 9h. A população pode acompanhar as sessões presencialmente, ou pelo canal da TV Assembleia, 7.2, ou ainda pelo canal no YouTube


Texto: Secom ALE/RO

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