A
Royal Navy tem tido dificuldade de operar dois porta-aviões, pelos altos custos e pela falta de tripulações, enquanto a Marinha do Brasil tem o problema oposto: excesso de tripulantes e falta de navios.
Segundo o almirante Licarco Ferro, a MB buscará adquirir o porta-aviões pagando a longo prazo, o que ajudará a aliviar os custos, enquanto termina de pagar as prestações do Prosub – Programa de Desenvolvimento de Submarinos.
A ideia é adquirir o navio, mas modificando-o para a configuração CATOBAR (Catapult Assisted Take-Off But Arrested Recovery) com a remoção da rampa ski-jump, a colocação de uma pista de pouso em ângulo com aparelho de parada e a instalação de duas catapultas eletromagnéticas (conforme ilustração abaixo).
A Marinha quer que o navio fique pronto para operar aeronaves de caça de 4ª e 5ª geração e aeronaves de alerta aéreo antecipado, antes de ir às compras para a aquisição do grupo aéreo.
Segundo o almirante Licarco, a MB vai avaliar a aquisição dos caças Rafale (França), F-18 Super Hornet e F-35C (EUA), Sea Gripen (Suécia), J-35 (China) e KF-21N (Coreia do Sul). A aquisição de aeronaves de alerta aéreo antecipado E-2D Hawkeye (EUA) ou KJ-600 (China) também será estudada
0 Comentários