Iniciativa visa garantir o repasse de informações sobre casos suspeitos e positivos ao Departamento de Vigilância em Saúde
Porto Velho, RO - Em
busca de incentivar a notificação compulsória de doenças diagnosticadas
através de testes rápidos e exames realizados nas farmácias privadas de
Porto Velho, a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) promoveu uma
capacitação para reforçar aos profissionais a importância do repasse de
informações sobre casos suspeitos e positivos ao Departamento de
Vigilância em Saúde (DVS).
A capacitação foi gratuita e aconteceu
no auditório do Centro Universitário Aparício Carvalho (Fimca),
conforme a determinação da Portaria 3.148 do Ministério da Saúde, que
relaciona 56 doenças, agravos e eventos de saúde pública na lista
nacional de notificação compulsória. De acordo com a legislação, tanto
estabelecimentos públicos de saúde, quanto privados, que realizam
diagnósticos, devem comunicar os resultados às autoridades sanitárias.
A
diretora do Departamento de Vigilância em Saúde, Geisa Brasil, destaca
que as farmácias privadas desempenham um papel fundamental na saúde
pública, principalmente por disponibilizarem esse serviço com maior
alcance. Ela ressalta que a notificação dos agravos contribui para que o
município monitore e controle a propagação de doenças, além de
colaborar para identificar surtos em potencial e orientar políticas de
saúde pública.
Geisa Brasil destaca que as farmácias privadas desempenham um papel fundamental na saúde pública
“Essa
oficina vem para trazer para essas farmácias a importância da
notificação. Atualmente, a Anvisa liberou para as farmácias a realização
de alguns testes, principalmente testes rápidos para IST, covid, dengue
e malária. Então, a Semusa precisa saber o que está acontecendo no
município, saber qual o agravo de maior incidência, e, isso tudo a gente
sabe através das notificações, para que possamos ter o controle da
prevenção, da promoção da saúde. É através dessa notificação que a
Vigilância vai conseguir fazer o papel dela”.
A farmacêutica Vera
Mugrabe trabalha em uma pequena farmácia de bairro, e foi uma das
participantes presentes na capacitação. A profissional compartilhou que a
partir de agora planeja inserir a ficha de notificação em sua rotina de
trabalho.
“Na farmácia em que eu trabalho o que a gente faz é só
o teste do covid e da dengue, ainda não fazemos os outros. Mas até
então ninguém fazia a notificação e repassava os resultados para a rede
pública. Agora nós estamos sabendo que é necessário passar todas as
informações, principalmente para que eles identifiquem o foco, no caso
da dengue, e trabalhem ações específicas”, explicou.
Fonte: Superintendência Municipal de Saúde (SMC)
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