Fumaça que voltou a encobrir céu de RO vem do Sul do Amazonas, aponta imagem da Sala de Situação
Porto Velho, RO - Depois
de uma sexta-feira (20) de céu azul, resultado do combate direto aos
incêndios florestais pela Operação Temporã” I e II, comandada pelo
governo de Rondônia e Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO),
em parceria com diversos órgãos, o portovelhense voltou a sentir a
fumaça encobrindo Porto Velho logo cedo de sábado (21).
Uma
imagem disponibilizada pela Coordenadoria de Geociências (Cogeo) da
Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), entretanto,
comprova que a fumaça desse sábado (21) é domingo (22) está vindo das
correntes de ar do Sul do Amazonas, trazida pelo vento.
O
governador do estado, Marcos Rocha, ressaltou que, “o governo de
Rondônia tem atuado com firmeza com a Operação Temporã I e II, que tem
reduzido os focos de calor, tanto no Parque Estadual Guajará-Mirim
quanto na Estação Ecológica Soldado da Borracha, localizada entre Porto
Velho e Cujubim. E mesmo a fumaça dessas regiões estão com os ventos
direcionados para o Sul, o que impede que a fumaça atinja Porto Velho.”
Segundo
o coordenador da Cogeo, Joselanio Ferreira, “observou-se nas imagens
de satélite uma quantidade expressiva de focos de calor ao Norte de
Porto Velho, no Sul do estado do Amazonas, associada a ventos de
Sudoeste, que transportam a pluma de fumaça diretamente para a capital
rondoniense.”
A visualização de uma pluma de fumaça da
Transamazônica, entre Humaitá e Lábrea, em direção a Porto Velho,
reforça a origem da fumaça no Sul do Amazonas e seu deslocamento em
direção à Capital. A situação destaca a importância da gestão e combate
eficaz aos incêndios florestais também pelos estados vizinhos, visando a
proteção da saúde pública e a preservação ambiental na região.
OPERAÇÃO TEMPORÃ
Até
o momento, na Estação Ecológica Soldado da Borracha, um total de dois
incêndios florestais foram controlados e oito continuam em
monitoramento, uma redução de 92,1% no total de focos de calor na
unidade. Enquanto isso, no Parque Estadual Guajará-Mirim, até o momento
58 focos de calor foram controlados e 92 continuam ativos.
Texto e fotos: Assessoria
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