Somente neste ano, 13 crianças já passaram pelo serviço de acolhimento
Porto Velho, RO - O
programa Família Acolhedora, desde o início de suas ações, em 2017, no
município de Porto Velho, tem transformado a vida de inúmeras crianças e
adolescentes afastadas de suas famílias, por algum tipo de violência, e
que se encontram abrigadas e acolhidas temporariamente em unidades com
estes propósitos, mantidas pela Prefeitura e com a participação de
voluntários.
Ao longo dos cinco anos, mais de 200 pessoas se
inscreveram para acolher os jovens, e 31 crianças e adolescentes foram
acolhidos nas famílias cadastradas. Somente neste ano, 13 crianças já
passaram pelo serviço de acolhimento, o maior número desde sua
implementação em Porto Velho, a primeira capital da região Norte a
implantar este serviço de acolhimento. A iniciativa da atual gestão,
tornou o programa de referência para as demais capitais pelos números
significativos e os excelentes resultados.
Reuniões com
representantes do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), uma
instituição parceira, são realizadas periodicamente com o objetivo
traçar estratégias e melhorias do programa Família Acolhedora.
Inclusive, o TJ-RO lançou a campanha “Seja uma Família Acolhedora” com o
objetivo de divulgar e incentivar o serviço e implantá-lo nos
municípios de Rondônia contando com o apoio da Prefeitura de Porto
Velho, via Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família
(Semasf).
A Família Acolhedora representa a possibilidade de convivência familiar
Atualmente
o programa existe apenas na capital e em Ji-Paraná, e a ideia é que
seja levado para as 52 cidades rondonienses. A Prefeitura de Porto Velho
apoia os municípios que, eventualmente, venham a participar do projeto.
A capital abraçou a causa por entender que é um projeto de grande
impacto social.
Realizado e acompanhado pela Secretaria Municipal
de Assistência Social e da Família (Semasf), por meio dos Centros de
Referência Especializados de Assistência Social (Creas), o acolhimento
institucional e familiar são temporários.
Previsto no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA), o serviço instituído e sancionado pela
Lei nº 2551, de 7 de dezembro de 2018, constitui uma política adotada
pelo município e busca garantir a proteção e individualidade de crianças
e adolescentes que estão em acolhimento institucional, proporcionando
um lar temporário.
A Família Acolhedora representa a
possibilidade de convivência familiar e comunitária em ambiente que
garante atenção individualizada para a criança ou adolescente, evitando o
encaminhamento para uma instituição. A família que acolhe, assume o
papel de cuidado e proteção, enquanto a família de origem é assistida
pela equipe técnica da rede de serviços, até que seja viabilizada a sua
reintegração familiar, na impossibilidade do processo de adoção legal.
Mais de 200 pessoas se inscreveram para acolher os jovens
A
equipe responsável cadastra, capacita e acompanha famílias para
receberem em suas casas, por um período determinado, crianças e
adolescentes ou grupos de irmãos, de 0 a 18 anos, em situação de risco
pessoal e social, que por medida judicial foram afastados de suas
famílias de origem.
Vale destacar que as famílias voluntárias,
antes de assumir tal responsabilidade, são submetidas a um treinamento e
precisam atender determinados critérios, entre eles, idade acima de 21
anos (sem restrição de sexo ou estado civil); residir em Porto Velho por
no mínimo dois anos; ausência de pendências judiciais ou com órgãos de
garantia de direitos, e concordância de todos os membros da família.
O
primeiro passo para ser um acolhedor é o preenchimento e envio do
formulário do programa por meio do link disponibilizado no site da
prefeitura. É fundamental entender que se trata de um acolhimento e não
de uma adoção. Um entendimento que precisa ser firmado logo nas fases
iniciais de capacitação. A equipe técnica entrará em contato para dar
continuidade ao processo. As inscrições ficam abertas ao longo de todo o
ano.
Após o cadastro das pessoas interessadas em acolher essas
crianças, a equipe entra em contato para o cadastro e o voluntário
participa de uma capacitação de três dias no Creas, onde toda a equipe
psicossocial orienta as famílias acolhedoras a como lidarem com os
jovens que sofreram violação de direitos. Dúvidas podem ser esclarecidas
pelos contatos telefônicos (69) 98473-6021, de segunda a sexta-feira,
das 8h às 18h.ou e-mail: familiaacolhedorapvh@gmail.com.
Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)
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